Falando Bem AquiFalando Bem AquiFalando Bem Aqui
Font ResizerAa
  • Home
  • Tecnologia
  • Brasil
  • Notícias
  • Sobre Nós
Reading: O Silêncio de Uma Luz: Por Que o Linkin Park Deixou de Tocar “One More Light” em Seus Shows
Share
Font ResizerAa
Falando Bem AquiFalando Bem Aqui
  • Home
  • Tecnologia
  • Brasil
  • Notícias
  • Sobre Nós
Search
  • Home
  • Tecnologia
  • Brasil
  • Notícias
  • Sobre Nós
Follow US
Falando Bem Aqui > Blog > Brasil > O Silêncio de Uma Luz: Por Que o Linkin Park Deixou de Tocar “One More Light” em Seus Shows
Brasil

O Silêncio de Uma Luz: Por Que o Linkin Park Deixou de Tocar “One More Light” em Seus Shows

Polina Kuznetsov
Polina Kuznetsov julho 24, 2025 5 Min Read
Share
SHARE

A história do Linkin Park é marcada por uma conexão profunda com seus fãs, principalmente em torno do álbum One More Light, lançado em 2017. No entanto, apesar do impacto emocional da faixa-título, a banda tomou a difícil decisão de não mais tocar “One More Light” ao vivo. Essa escolha reflete uma reflexão cuidadosa sobre a origem da música e seu significado que mudou ao longo do tempo, especialmente após a trágica morte do vocalista Chester Bennington.

A música “One More Light”, frequentemente interpretada como um presságio do destino de Chester Bennington, carrega uma história diferente. Ao contrário do que muitos pensam, a letra melancólica não foi escrita sobre Chester, mas para homenagear uma querida executiva da gravadora que faleceu em decorrência de um câncer. Mike Shinoda, co-vocalista e principal compositor da banda, junto com o guitarrista Brad Delson e colaboradores externos, foi responsável pela maior parte do álbum. Chester participou pouco na composição, sendo coautor de apenas duas faixas, e a melancolia de “One More Light” nunca teve a intenção de ser um lamento pessoal para o vocalista.

Mike Shinoda falou abertamente sobre o peso emocional de executar essa canção após a morte de Chester. A música passou a carregar uma carga tão forte para a banda e para os fãs que tornou-se quase doloroso revisitá-la. Segundo Shinoda, tocar “One More Light” ao vivo atualmente seria como abrir uma ferida que ainda não cicatrizou. Isso levou à decisão de retirar a faixa do repertório, uma escolha comovente que mostra como o significado de uma música pode mudar drasticamente conforme os acontecimentos da vida.

Originalmente, “One More Light” foi escrita como uma homenagem a Amy Zaret, executiva da Warner Bros Records que acompanhou a banda desde seus primeiros passos e que faleceu vítima de câncer. A música tinha o objetivo de oferecer conforto e solidariedade, lembrando a todos da importância de valorizar as pessoas amadas. Esse contexto foi, porém, ofuscado pela associação trágica feita pelos fãs após o suicídio de Chester, que alterou para sempre a percepção coletiva sobre a canção.

Após a morte de Chester Bennington, a banda lançou “One More Light” como single em homenagem ao cantor, transmitindo uma mensagem de esperança e união para quem sofria com a perda. A música ganhou um novo significado, tornando-se símbolo de luto e apoio para fãs e integrantes da banda. Shinoda reconheceu essa evolução e manifestou gratidão por como a canção uniu as pessoas em um momento doloroso, mesmo mantendo sua origem distinta da tragédia pessoal de Chester.

Apesar da música não ser mais tocada nos shows, o legado emocional de “One More Light” continua vivo. A história por trás da faixa é um testemunho do poder da música de transcender seu significado inicial e proporcionar conforto de maneiras inesperadas. Para o Linkin Park, a trajetória dessa música – de homenagem a uma amiga para memorial de um grande amigo – simboliza a complexa relação entre arte e vida.

A decisão de retirar “One More Light” do repertório revela o respeito da banda por seus próprios limites emocionais e pelos sentimentos do público. Ao escolher não tocar a música, o Linkin Park honra a memória tanto de Amy Zaret quanto de Chester Bennington, preservando a importância da canção sem reabrir feridas recentes. Essa atitude ressalta o papel delicado que a música desempenha no luto e na lembrança coletiva.

Em resumo, a aposentadoria de “One More Light” dos shows do Linkin Park é mais do que uma escolha artística – é uma reflexão sobre a relação evolutiva entre a banda, sua música e seus fãs. Demonstra como as canções podem adquirir novos sentidos com o passar do tempo e a coragem necessária para proteger esses sentidos enquanto se busca a cura. A história de “One More Light” permanece um capítulo poderoso no legado do Linkin Park, lembrando a todos da beleza frágil que existe na música e na memória.

Autor: Polina Kuznetsov

Share This Article
Facebook Twitter Email Print
Leave a comment

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

News

Paulo Roberto Gomes Fernandes destaca a ampliação da presença da Liderroll em Portugal como parte da estratégia de fortalecimento no mercado europeu.
Liderroll amplia presença em Portugal e reforça estratégia de atuação no mercado europeu
Notícias
Mudança de Prioridades na Black Friday 2025 revela novo perfil de consumo no Brasil
Brasil
Prêmio Multishow 2025 agita música brasileira com cerimônia imperdível
Tecnologia
TV-Rá-Tim-Bum celebra 21 anos com novas produções nacionais
Notícias

Escolha do editor

Como manter os cabelos sempre hidratados em qualquer estação do ano com dicas práticas e eficientes
Notícias
Robson Gimenes Pontes
Contas bancárias personalizadas: o futuro do relacionamento entre clientes e instituições financeiras
Notícias
PIB em perigo: Governo corta gastos e prevê crescimento pífio este ano!
Notícias

SOBRE

Bem-vindo ao ‘Falando Bem Aqui’, o seu espaço dedicado a destacar as boas notícias e histórias inspiradoras que muitas vezes passam despercebidas. Nosso blog se empenha em trazer à tona as iniciativas positivas, conquistas notáveis e acontecimentos que fazem a diferença no mundo. Com uma abordagem otimista e focada em celebrar o que há de melhor, oferecemos conteúdo que motiva e inspira. Acompanhe-nos e descubra as histórias que merecem ser contadas, porque aqui, estamos sempre ‘falando bem’ sobre o que realmente importa.

 

Entre em contato através do email:

[email protected]

 

Populares

Jose Eduardo De Oliveira e Silva explica a Missa como sacrifício e comunhão, revelando a presença que salva, forma e envia os fiéis.
A Missa como sacrifício e comunhão: Conheça a presença que salva, forma e envia
Notícias
© Falando bem aqui - [email protected] - tel.(11)91754-6532
  • Home
  • Tecnologia
  • Brasil
  • Notícias
  • Sobre Nós
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?