Conforme comenta o especialista Alexsander Luis de Queiroz Silva, o Tesouro Direto é um dos investimentos mais populares entre os brasileiros que buscam segurança e rentabilidade com baixo risco. Criado pelo Governo Federal em parceria com a B3, ele permite que qualquer pessoa possa investir em títulos públicos sem precisar de grandes quantias. Com isso em mente, a seguir, vamos analisar os diferentes tipos de títulos disponíveis, como encaixá-los na sua carteira e entender os benefícios e cuidados desse tipo de aplicação.
Quais são os tipos de títulos do Tesouro Direto?
O Tesouro Direto oferece três tipos principais de títulos: o Tesouro Selic, o Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA+. De acordo com o investidor Alexsander Luiz de Queiroz Silva, cada um tem uma característica específica e atende a objetivos diferentes. O Tesouro Selic é mais indicado para quem busca segurança e liquidez, já que tem menor volatilidade e pode ser resgatado com mais facilidade. Já o Tesouro Prefixado garante uma taxa de retorno definida no momento da aplicação, sendo ideal para quem acredita que os juros vão cair no futuro.
Por outro lado, o Tesouro IPCA+ é muito procurado por quem quer proteger seu dinheiro da inflação, pois oferece uma rentabilidade real, acima do IPCA. Logo, esse título é recomendado para investimentos de médio e longo prazo, como aposentadoria ou reserva para grandes projetos. No final, conhecer as diferenças entre esses papéis é essencial para fazer uma escolha alinhada com seus objetivos financeiros e seu perfil de risco.
Como usar o Tesouro Direto de forma estratégica na carteira?
Incluir o Tesouro Direto na carteira de investimentos é uma estratégia que traz equilíbrio e proteção, principalmente em momentos de instabilidade econômica. Por ser garantido pelo Tesouro Nacional, ele é considerado de baixíssimo risco, o que o torna uma boa base para uma carteira mais conservadora ou para compor parte da reserva de emergência.
Ademais, o ideal é combinar os diferentes tipos de títulos conforme suas metas e prazos. Isto posto, para uma carteira mais equilibrada, você pode utilizar o Tesouro Selic como reserva de liquidez, o Tesouro Prefixado para objetivos com prazos definidos e o Tesouro IPCA+ para metas de longo prazo que exijam proteção contra a inflação.

Dessa forma, é possível diversificar seu portfólio sem abrir mão da segurança, como destaca o empresário Alexsander Luiz de Queiroz Silva. Por fim, também é importante acompanhar o cenário econômico e fazer ajustes sempre que necessário, aproveitando as variações nas taxas e nas oportunidades do mercado.
Quais são os pontos fortes e os cuidados ao investir no Tesouro Direto?
Entretanto, segundo Alexsander Luis de Queiroz Silva, antes de investir, é determinante conhecer os principais pontos positivos e os cuidados que se deve ter com o Tesouro Direto. Vamos listar abaixo os principais aspectos a considerar:
- Segurança: é um dos investimentos mais seguros do país, pois é garantido pelo governo.
- Acessibilidade: com valores mínimos acessíveis qualquer pessoa pode começar a investir.
- Diversificação: permite montar estratégias diferentes dentro do mesmo tipo de aplicação.
- Liquidez: o Tesouro Selic tem boa liquidez, mas outros títulos podem ter variações se vendidos antes do vencimento.
- Tributação: segue a tabela regressiva do Imposto de Renda, com alíquotas menores para prazos mais longos.
- Marcação a mercado: os preços dos títulos podem oscilar ao longo do tempo, o que pode afetar o valor se for resgatado antes do vencimento.
Portanto, embora os benefícios sejam muitos, é fundamental entender o funcionamento do Tesouro Direto para evitar frustrações. Por exemplo, ao vender um título antes do vencimento, o investidor pode sofrer perdas, especialmente se a taxa de juros subir. Por isso, sempre alinhe seus investimentos com seus objetivos e prazos.
O Tesouro Direto é seguro, mas exige planejamento
Em resumo, o Tesouro Direto é, sim, um dos investimentos mais seguros do Brasil e pode ser uma excelente opção tanto para iniciantes quanto para quem já tem uma carteira consolidada. No entanto, a segurança não dispensa planejamento e conhecimento. Dessa maneira, escolher o título certo, respeitar os prazos e entender os riscos envolvidos são atitudes essenciais para garantir bons resultados. Assim, com uma estratégia bem definida e foco nos seus objetivos financeiros, o Tesouro Direto pode ser um aliado poderoso para conquistar estabilidade e rentabilidade.
Autor: Polina Kuznetsov