Segundo o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, o estresse contínuo pode provocar alterações fisiológicas que comprometem diretamente o sistema imunológico, tornando o organismo mais vulnerável a doenças. Essa relação entre saúde mental e imunidade é cada vez mais reconhecida como fator determinante na prevenção de infecções. Portanto, entender como o estresse impacta o sistema imunológico é essencial para adotar hábitos que favoreçam o bem-estar. Pensando nisso, continue a leitura e descubra como o estresse enfraquece suas defesas naturais, e como reverter esse quadro a seu favor.
O que acontece com o sistema imunológico sob estresse constante? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
O sistema imunológico é responsável por identificar e combater agentes invasores, como vírus, bactérias e fungos, conforme pontua Lawrence Aseba Tipo, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina. Porém, quando submetido a níveis elevados e contínuos de estresse, ele passa a funcionar de forma desequilibrada. O cortisol, hormônio liberado em resposta ao estresse, inibe a atividade de linfócitos e outras células imunocompetentes, comprometendo a capacidade do organismo de se proteger.

Assim sendo, situações de estresse crônico geram um estado de inflamação silenciosa no corpo, o que pode resultar em menor resistência a infecções respiratórias, gastrointestinais e até mesmo em episódios recorrentes de herpes. Além disso, de acordo com Lawrence Aseba, há impacto na qualidade do sono, na alimentação e nos hábitos saudáveis, o que intensifica ainda mais os prejuízos ao sistema imunológico. Por fim, a soma desses fatores coloca o organismo em constante vulnerabilidade.
Por que o estresse torna o corpo mais propenso a infecções?
O estresse afeta diretamente a produção de substâncias que regulam a resposta imunológica, como citocinas e anticorpos. Logo, com a redução dessas substâncias, o corpo perde eficiência para se defender de vírus e bactérias, aumentando a frequência e a intensidade das infecções.
Dessa maneira, pacientes que convivem com altos níveis de estresse tendem a apresentar quadros de adoecimento mais frequentes e prolongados. Isso porque o organismo prioriza a resposta ao estresse em detrimento de outras funções, como a vigilância imunológica. Com isso, infecções simples podem evoluir de forma mais grave ou demorar mais para serem combatidas, como expõe o urologista Lawrence Aseba Tipo. Inclusive, o impacto pode ser ainda mais intenso em pessoas com doenças crônicas, idosos e pacientes imunossuprimidos.
Sinais de que o estresse está afetando suas defesas naturais
É comum que os sinais do impacto do estresse sobre o sistema imunológico sejam percebidos apenas quando as infecções se tornam recorrentes. Alguns sintomas podem servir de alerta para esse desequilíbrio:
- Infecções frequentes: gripes, resfriados e infecções urinárias que aparecem com regularidade podem indicar imunidade baixa.
- Feridas que demoram a cicatrizar: a cicatrização é um processo que depende do bom funcionamento do sistema imune.
- Cansaço excessivo: mesmo com boas noites de sono, o corpo parece estar sempre exausto.
- Problemas digestivos: o intestino é um importante componente do sistema imunológico, e o estresse pode afetar diretamente sua flora bacteriana.
- Queda de cabelo e alterações na pele: podem ser reflexo da desregulação imunológica causada pelo estresse.
Estar atento a esses sinais pode ajudar a prevenir complicações mais graves e a adotar medidas preventivas com mais agilidade.
Como fortalecer a imunidade mesmo em períodos de estresse?
Embora o estresse seja inevitável em muitos momentos da vida, é possível minimizar seus efeitos no sistema imunológico com atitudes simples. Segundo Lawrence Aseba, adotar práticas regulares de autocuidado é um dos caminhos mais eficazes para proteger a saúde e manter a imunidade em equilíbrio. Isto posto, entre as estratégias recomendadas, destacam-se:
- Prática de atividade física: exercícios regulares reduzem os níveis de cortisol e aumentam a produção de endorfinas, promovendo bem-estar.
- Alimentação balanceada: uma dieta rica em frutas, verduras, proteínas magras e gorduras boas fortalece as defesas do organismo.
- Sono de qualidade: dormir bem regula a produção hormonal e favorece a regeneração celular.
- Técnicas de relaxamento: meditação, respiração profunda e pausas conscientes no dia ajudam a controlar a ansiedade.
- Contato social e apoio emocional: manter vínculos afetivos é essencial para a saúde mental e o equilíbrio imunológico.
Essas práticas não substituem tratamentos médicos, mas atuam como aliadas importantes para preservar a saúde a longo prazo.
O estresse e a imunidade exigem atenção integrada
Em resumo, a relação entre estresse e sistema imunológico é um tema que merece destaque tanto no cuidado individual quanto nas políticas de saúde pública. Já que o estresse desregula processos biológicos essenciais, deixando o corpo mais vulnerável a infecções. Portanto, adotar medidas preventivas, buscar apoio emocional e manter hábitos saudáveis são atitudes fundamentais para preservar a imunidade. Dessa maneira, é possível construir uma saúde mais integrada, eficiente e resiliente.
Autor: Polina Kuznetsov