A pecuária brasileira alcançou padrões de competitividade que a colocam entre as mais fortes do mundo. De acordo com o empresário Joao Eustaquio de Almeida Junior, com 30 anos de trajetória no setor, o manejo de gado no pasto representa um modelo que une eficiência produtiva, respeito ao bem-estar animal e entrega de carne de qualidade superior. Mais do que uma técnica tradicional, trata-se de uma estratégia moderna que valoriza o uso sustentável da terra e fortalece a imagem do país no mercado internacional.
Criar animais soltos e bem nutridos é, portanto, uma decisão que alia resultado econômico e responsabilidade socioambiental. Leia mais e entenda:
Gado no pasto: eficiência produtiva e sustentabilidade
Criar animais soltos em pastagens bem manejadas é uma forma comprovada de gerar eficiência. Para Joao Eustaquio de Almeida Junior, a pecuária extensiva planejada reduz custos com alimentação concentrada, já que o pasto se torna a principal fonte nutricional. Ao mesmo tempo, o manejo rotacionado de áreas permite maior lotação por hectare, preserva a fertilidade do solo e garante melhor aproveitamento dos recursos naturais. Essa estratégia promove ganhos consistentes sem comprometer o equilíbrio ambiental.
Outro ponto relevante é a previsibilidade de resultados. Pastagens de qualidade, associadas a suplementação mineral estratégica, favorecem índices zootécnicos como ganho médio diário, taxa de prenhez e acabamento de carcaça. O produtor que domina essas métricas assegura margens mais robustas, mesmo em períodos de oscilação de preços. Ao transformar a terra em ativo produtivo contínuo, o gado no pasto fortalece a rentabilidade e abre caminho para negócios de médio e longo prazo.
Bem-estar animal como diferencial competitivo
O bem-estar animal deixou de ser apenas um valor ético e passou a ser exigência de mercado. Como ressalta Joao Eustaquio de Almeida Junior, animais criados soltos no pasto apresentam menor nível de estresse, melhor comportamento social e maior resistência a doenças. Esse ambiente natural impacta diretamente na qualidade da carne, resultando em cortes mais macios e saborosos, atributos cada vez mais valorizados por consumidores nacionais e internacionais.

Além disso, o bem-estar animal fortalece a imagem do produtor e abre portas para certificações que agregam valor. Mercados exigentes, como União Europeia e Estados Unidos, priorizam cadeias produtivas com padrões de sustentabilidade e respeito aos animais. Nesse cenário, a criação a pasto oferece uma vantagem competitiva significativa. Ao unir eficiência e cuidado, o pecuarista garante não apenas melhores preços, mas também a fidelização de clientes e a consolidação de uma marca sólida no agronegócio.
Tecnologia, gestão e perspectivas futuras
A modernização da pecuária a pasto depende do uso de tecnologias que ampliam a precisão da gestão. Segundo Joao Eustaquio de Almeida Junior, ferramentas como drones, softwares de monitoramento, balanças automatizadas e imagens de satélite permitem acompanhar o desempenho do rebanho e das pastagens em tempo real. Com esses recursos, o produtor ajusta a lotação, planeja a suplementação e identifica problemas antes que comprometam a produtividade.
O futuro aponta para uma integração cada vez maior entre sustentabilidade e inovação. Projetos de sequestro de carbono, uso de biodigestores e energia solar tornam a pecuária a pasto ainda mais atrativa para investidores atentos à responsabilidade socioambiental. Essa nova fase do setor, marcada pelo mistério de estratégias em desenvolvimento, reforça que o gado criado no pasto continuará a ser uma referência mundial. Trata-se de um modelo que combina tradição com visão de futuro.
Gado no pasto como sinônimo de valor
Por fim, a criação de gado no pasto prova que eficiência e bem-estar animal podem caminhar juntos. Como considera Joao Eustaquio de Almeida Junior, esse modelo une sustentabilidade, economia de custos e qualidade da carne, consolidando-se como estratégia fundamental para a competitividade do Brasil. Animais bem nutridos e soltos em áreas planejadas não apenas entregam carne superior, mas também fortalecem a reputação do pecuarista perante consumidores e investidores.
Autor: Polina Kuznetsov