A Polícia Civil de Minas Gerais, em colaboração com as autoridades do Paraná e São Paulo, conduziu uma operação visando desarticular uma organização criminosa especializada no golpe do falso leilão, uma modalidade crescente de crime cibernético que tem causado prejuízos significativos em todo o país.
Prisões e apreensões
Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de prisão, detendo um homem de 27 anos e uma mulher de 23, indivíduos que faziam parte do núcleo operacional da quadrilha. Além disso, outras três ordens de busca e apreensão foram executadas em Curitiba e São José dos Pinhais, no Paraná, resultando na apreensão de documentos, computadores e outros materiais que serão cruciais para a continuidade das investigações.
Atuação da quadrilha
As investigações revelaram que o grupo atuava em várias cidades, incluindo Frutal e Uberlândia, em Minas Gerais, e Curitiba e Rolândia, no Paraná, demonstrando uma rede de atuação abrangente e complexa. Estima-se que a organização tenha movimentado mais de R$ 1 milhão em apenas um mês, evidenciando a dimensão do esquema criminoso.
Apreensão de evidências
Juntamente com as prisões, celulares foram apreendidos, os quais passarão por análise detalhada pela polícia, buscando mais evidências para robustecer o caso e possibilitar a responsabilização efetiva de todos os envolvidos no golpe do falso leilão.
Funcionamento do golpe virtual
O golpe do falso leilão envolve a criação de websites fraudulentos que imitam leilões legítimos, explorando a confiança das vítimas. No caso em questão, os suspeitos desenvolveram um site com endereço similar ao verdadeiro, enganando as vítimas e levando-as a acreditar na legitimidade do negócio.
Modus Operandi dos golpistas
Após a suposta compra de um veículo, as vítimas eram redirecionadas para conversas em aplicativos de mensagens, onde os criminosos solicitavam transferências via Pix para contas de terceiros, sob o pretexto de concluir a transação. Esse método sofisticado de manipulação e persuasão demonstra a expertise da quadrilha em ludibriar as vítimas.
Consciência criminosa
O delegado João Carlos Garcia Pietro Júnior ressaltou que muitos dos suspeitos que recebiam os valores do golpe estavam cientes do esquema criminoso, evidenciando a natureza organizada e consciente da prática delitiva. Uma das investigadas confessou ter sido recrutada para receber os valores, evidenciando a estrutura hierárquica e a participação consciente dos envolvidos.
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