O Instituto Econacional, fundado em 2002 e presidido por Ramalho Souza Alves, tem mostrado que o cuidar pode ser um princípio estruturante na gestão pública e social. Entre números e decisões estratégicas, a instituição equilibra indicadores técnicos com sensibilidade social, enfrentando com eficácia os desafios de um cenário cada vez mais complexo. Ao adotar esse modelo, o Instituto Econacional construiu uma trajetória marcada pelo compromisso de transformar políticas públicas com base em evidências e no cuidar como valor fundamental.
Atuando em áreas como saúde, assistência social, meio ambiente, educação, cultura e gestão pública, o Instituto Econacional desenvolve projetos e assessorias que, além de atender às exigências técnicas e legais, colocam o ser humano no centro das decisões. Essa abordagem reflete um compromisso permanente: promover o desenvolvimento e o bem-estar integral, com ética, integridade e foco na valorização da vida e no cuidar como princípio de gestão.
A seguir, vamos compreender como esse equilíbrio entre dados e emoções se manifesta na prática e inspira novos modelos de gestão pública e social em diferentes regiões do país.
Como dados e indicadores se tornam ferramentas humanizadas para o cuidar?
No Instituto Econacional, os dados não são apenas números — eles contam histórias e apontam caminhos. A instituição compreende que, por trás de cada indicador de saúde, educação ou assistência social, existem pessoas com trajetórias, desafios e potencialidades. Por isso, os dados são tratados como instrumentos de escuta ativa, capazes de revelar necessidades reais e orientar decisões mais justas e eficazes, sempre com foco no cuidar.
Um exemplo disso está no projeto Mundo Azul, desenvolvido para atender filhos de servidores públicos municipais de Maceió diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A partir do levantamento de informações sobre a saúde dos servidores e suas famílias, o Instituto Econacional identificou demandas específicas e propôs um programa multidisciplinar. Os dados foram fundamentais para definir intervenções personalizadas, mas o cuidar humano no atendimento garantiu acolhimento e apoio contínuo às famílias.
Além disso, o Instituto Econacional realiza mapeamento de indicadores educacionais e sociais em suas ações na área de educação. Informações como o IDEB e dados de saúde e qualidade de vida são cruzados para planejar intervenções que, além de melhorar o desempenho acadêmico, promovam bem-estar, inclusão e o cuidar efetivo. Assim, como explica Ramalho Souza Alves, os dados deixam de ser frios relatórios estatísticos para se tornarem guias sensíveis de transformação social.

De que forma projetos sociais podem unir gestão técnica e empatia?
Projetos sociais bem-sucedidos são aqueles que conseguem equilibrar planejamento técnico e sensibilidade no atendimento às pessoas. O Instituto Econacional faz disso sua marca registrada, como se vê no CAC – Centro de Atendimento e Cuidados, iniciativa implantada em Maceió. A ação oferece suporte à saúde física e emocional dos servidores municipais, reconhecendo a importância de ambientes laborais saudáveis e acolhedores.
Outro exemplo é o RODEPE – Rotas do Desenvolvimento Pessoal, um projeto itinerante que percorre órgãos públicos municipais oferecendo oficinas, atendimentos e atividades voltadas ao desenvolvimento humano. Como destaca Ramalho Souza Alves, a proposta alia conhecimento técnico em gestão de pessoas e desenvolvimento de competências socioemocionais, com ações personalizadas que respeitam o contexto e as particularidades de cada servidor.
Essas experiências mostram que, ao unir metodologias eficazes e abordagem humanizada, é possível aumentar a produtividade, melhorar a saúde mental e criar ambientes profissionais mais equilibrados. Não basta executar políticas públicas ou projetos sociais de forma mecanizada; é preciso ouvir, acolher e dialogar com os públicos atendidos, garantindo que as ações façam sentido e gerem resultados positivos em diferentes dimensões.
Qual o papel da liderança no fortalecimento dessa cultura organizacional?
Por trás de toda instituição que equilibra técnica e emoção está uma liderança comprometida e inspiradora. No caso do Instituto Econacional, esse papel é exercido pelo presidente Ramalho Souza Alves, que conduz a instituição com uma visão clara: promover políticas públicas que respeitem as pessoas, valorizem a diversidade e priorizem o bem-estar integral. Sua gestão é pautada pela ética, transparência e pela construção coletiva de soluções.
Ramalho Souza Alves compreende que os desafios sociais brasileiros exigem mais do que boas intenções; demandam planejamento, indicadores de desempenho e avaliação de resultados. No entanto, ele também acredita que nenhuma estatística pode substituir o olhar humano e a empatia nas relações institucionais e no atendimento à população. Essa filosofia se reflete nas capacitações, projetos e ações implantadas pelo Instituto Econacional em estados e municípios.
Autor: Polina Kuznetsov