Imagine um mundo onde as regras e regulamentações fiscais não existem. Um lugar onde não há impostos, taxas ou obrigações financeiras. o Dr. Amauri Jacinto Baragatti, formado em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, explica que embora possa parecer uma ideia atraente para alguns, é importante considerar as implicações dessa ausência. Afinal, seria possível viver em um mundo onde o Direito Tributário não existe?
Neste artigo, exploraremos como seria o mundo caso o Direito Tributário realmente não existisse, analisando as consequências econômicas, sociais e políticas da situação. Logo, se algum dia você já se questionou sobre a importância dessa vertente do Direito, convidamos você a ler o texto até o final e tirar as suas próprias conclusões a respeito do tema!
Economia sem o Direito Tributário
Conforme pontua o advogado Amauri Jacinto Baragatti, no cenário de um mundo sem Direito Tributário, os governos seriam incapazes de arrecadar fundos para financiar serviços públicos essenciais. Hospitais, escolas, estradas, segurança pública e programas sociais não teriam financiamento garantido, resultando em uma infraestrutura precária e serviços limitados. O sistema de bem-estar social não existiria, uma vez que os recursos necessários para apoiá-lo não seriam arrecadados.
Além disso, a ausência de impostos também teria um impacto significativo nas empresas. Sem tributos, não haveria financiamento para programas de pesquisa e desenvolvimento, subsídios, infraestrutura comercial e outros recursos que promovem o crescimento econômico. Além disso, a falta de regulação tributária poderia levar a uma concorrência desigual, prejudicando empresas menores que não teriam condições de competir com as grandes empresas.
Qual seria o impacto social
E se o que foi apresentado ainda não é suficiente, precisamos dizer que em um mundo sem Direito Tributário, a desigualdade social provavelmente aumentaria. O Dr. Amauri Jacinto Baragatti coloca que em um sistema de impostos progressivos, onde os mais ricos contribuem proporcionalmente mais, os menos privilegiados seriam desproporcionalmente afetados. Programas de redistribuição de renda seriam inexistentes, e a lacuna entre ricos e pobres seria ampliada.
Depois, sem uma estrutura legal tributária, a governança seria prejudicada. Os governos teriam dificuldade em manter a ordem e fornecer serviços essenciais sem uma fonte confiável de receita. A falta de financiamento levaria a um enfraquecimento do Estado, comprometendo sua capacidade de proteger os cidadãos e garantir a justiça social.
O que poderia ser feito, afinal?
Enquanto exploramos esse cenário hipotético, vale a pena considerar possíveis alternativas ao sistema tributário tradicional. Por exemplo, um modelo de financiamento baseado em doações voluntárias poderia ser adotado. No entanto, o advogado Amauri Jacinto Baragatti comenta que isso dependeria de uma cultura de responsabilidade cívica e generosidade que nem sempre é realista, não é verdade? Por isso, se em algum momento você duvidou da atuação ou da importância dessa área do Direito, vale a pena repensar em que tipo de sistema você gostaria de viver.